sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ponte entre casais

As duas famílias tinham suas terras roçando uma na outra. Só não totalmente porque um riacho com pouca água, mas de barrancos profundos as separava.
Estiveram, certa tarde, reunidos os dois a entabular conversa para descobrir e combinar o modo mais prático e barato de fazer uma ponte unindo as estradas e assim facilitar o trânsito das colheitas .
Sentados embaixo do caramanchão, receberam a jarra com suco de tamarindo trazido amigavelmente pela esposa do mais velho, dona Armira, delicadamente entregue, pousando os olhos nos olhos espertos do visinho tão vistoso. Não que seu marido também não fosse vistoso, mas gostava de variar, na imaginação. Ela mesma, às vezes dizia-lhe que arroz e feijão todo dia, acaba dando azia. Honório ria porque sabia que a esposa tinha coragem para isso. Não era como essas avançadas que chegam e cantam o cara, mas dependendo dos humores e do sujeito, ela dava. Não seria traição e sim complementação.
A madeira, os troncos roliços seriam derrubados nas terras do Honório e Epaminondas faria o serviço de aplainá-los, mas precisariam contratar um entendedor do assunto para que tudo não saísse muito desalinhado. A esposa de Epaminondas ouviu de longe a conversa, aproximou-se e noticiou que tinha um primo sabedor de todas essas manobras e medidas. Foram as duas para dentro da cozinha preparar o café e se conheceram melhor, ficaram se apresentando a ponto de quase se tornarem velhas amigas , embora se conhecessem há pouco tempo.
Ergina, a esposa de Epaminondas falou do primo e que gostaria mesmo que ele viesse pro trabalho ali nas redondezas, pois o rapaz, apesar de novo, estava viúvo, já que sua mulher morrera há seis meses atropelada por um motorista bêbado.
-Muito azar, opinou Dona Armira, pensando no pobre já sem vagina com tão pouco tempo de casamento.
-Nem filho tiveram tempo de fazer, embora o primo fosse tição aceso, confirmou Ergina.
-Essa chaleira que já está fervendo, brincou Dona Armira, por favor, mulher, me passa o pó de café que está aí atrás de você.
Os dois homens foram para o barranco do riacho para tirar as medidas de quanto seria o vão da ponte e pelos cantos dos olhos se viram abrindo as braguilhas para iniciar a mijada que desaguaria no riacho. Mania que macho tem de espiar o pinto do outro pra ver se o seu é maior ou menor. Sacudiram bastante antes de enfiar dentro das calças novamente. Já com todas as medidas na memória, todas, voltaram, o café já estava feito, tomaram as canecas, os quatro, espiando as galinhas ciscando no terreiro. Um galo se aproximou, rondou uma das penosas, pulou em cima, se acocorou, cacarejaram e num segundo já havia descido.
-Que maneira mais besta de trepar, reparou o Epaminondas, como é que consegue gozar tão rápido assim? Os coelhos também são ligeiros, já viu, Dona Armira? Tem até aquela piada do coelho que fala pra coelha: “Vai ser bom, não foi?” Ela não entendeu, mas riram e Dona Armira apertou as coxas olhando de soslaio para o marido.
Depois entraram na casa, o Honório levou a mulher do amigo para o quarto onde pretendia lhe mostrar a imagem de São Benedito, já bem antiga e que acompanhava a família desde os tempos em que sua avó namorava o avô.
Achou muito bonita, fez o sinal da cruz em sinal de respeito, enquanto sentia mão do homem entrando pela abertura da blusa e apalpando os bicos dos seios, empinados como botão de rosa vermelha.
Da sala, o Epaminondas ouviu o riso nervoso da esposa e se apressou em se ajoelhar entre as pernas de Dona Armira que se havia sentado no sofá, segurando a almofada de cabeça. Abriu as coxas e deu de cara com as calcinhas brancas de tecido macio, ele leu : “Beijinho, beijinho, pau, pau.”
-É da Xuxa, não é?
-“Eu mesmo bordei.”
Ele separou mais as coxas e meteu a boca entre elas, procurando com a língua os pentelhos negros que escapavam pelos lados .
-Que buceta pentelhuda, dona Ermira” Eu adoro isso!
Honório ignorou o olhar de São Benedito e avançou sua boca sobre o alvo. Tinha tesão por tetas grandes, e aquelas eram. Fartas, alvas, macias. Os bicos lhe pareciam mamadeiras. Chupou-as e segurou o pulso da mulher que se movia entre as coxas, procurando se siriricar enquanto era chupada nos bicos eretos.
O outro, na sala, embaralhou as letras, separou a calcinha para o lado e apareceu a racha peluda, molhada, meteu a lingua bem fundo, quase engasgou, ela estava gozando, ria das galinhas, mas era tão rápida quanto!
Acalmados os ânimos, ficou combinado que os serviços da construção da ponte se iniciariam na semana seguinte, assim que o primo, avisado, chegasse para evento.
-A melhor madeira pra fazer ponte é o eucalipto, bem tratado contra as ação da natureza, dura até mais que concreto, disse duas semanas depois o Pilano, primo de Ergina, acocorado, tentando olhar direto nos olhos do Honório. E tem bastante eucalipto aqui, é possível sim. Vocês me pagam o justo, eu faço um preço bom.
-O Pilano é feio pra danar”, observou Dona Armira , abraçada à cintura da amiga Ergina, ao espiar os homens conversando no terreiro. “Como é que uma mulher tão bonita como você tem um primo tão feio?” Não era tão feio não fosse o nariz pontudo , o corpo alto e magro espigado, a barba rala, os olhos meio estrábicos.
-Ce fala assim porque não conhece o bicho direito. Eu conheço bem, crescemos juntos, no sertão, primos, já viu, né? Não é só o nariz que é grande nele,não...
-Não me diga...” Dona Arminda ficou logo interessada. “Conta os detalhes, mulher!”
-Outra hora eu conto. Tu não tem ciúmes do teu marido? Naquela tarde ele bolinou meus peitos lá no quarto, em frente da imagem de São Benedito...”
-“Tenho não desde que fique sabendo do que está acontecendo. Só não gosto de ser enganada. Ouvi seus gemidos da sala , onde o teu esposo chupava minha boceta.” As duas riram e caminharam abraçadas até o galinheiro, onde escolheram qual das galinhas seria sacrificada para o almoço.
Os três homens foram até onde cresciam os eucaliptos, escolheram quais deveriam ser derrubados e o Epaminondas citou o Gordo que poderia emprestar o trator para puxar as toras até perto do riacho.
Armira segurou o pescoço da galinha, sacudiu a ave e torceu até que ela caiu se retorcendo no chão.
-“Essa não trepa mais com o galo.”
Os homens voltaram do mato e o Pilano deu uma boa olhada na bunda gorda e perfeita de Dona Armira:
-“ Muito bonita , tua mulher, Honório, muito bonita mesmo...tá de parabéns...”
O Epaminondas olhou malicioso pro amigo Honório e os dois caíram na gargalhada:
-Pode elogiar à vontade, amigo. Feio como tu és, não sobra muita chance pra atacar.”
-“Não brinca , não , Honório” zombou o Epaminondas. “ Esse desgraçado foi quem arregaçou a Ergina , antes de eu me apaixonar e casar com ela.”
-“Sério mesmo? E tu aceitou aquela racha mesmo desbeiçada?”
-“Fazer o que , não é? O amor é cego e o estrago já estava feito, mesmo.”
Depois de muitas cervejas, deitados nas esteiras da varanda, Ergina veio avisar que o almoço já estava pronto e se levantaram preguiçosos, o Pilano avisou que precisava dar uma mijada antes, pois havia tomado todas.
-“Quer minha ajuda?” Brincou Dona Ergina , seguindo-o com o olhar enquanto ele se afastava para trás da casa.
-“Tu não perde mesmo essa mania, mulher! Toma vergonha!” zombou o Epaminondas e Dona Armira gritou lá da cozinha:
-“ Não mija atrás da casa, moço! Fica aquele cheiro desgraçado” . E o sujeito se afastou para bem longe.
Enquanto comiam, Dona Armira ventilou a idéia já amadurecida de trazer para o rancho, a Tuquinha, sua sobrinha que morava na cidade com a avó e estavam passando dificuldades. O serviço estava ficando pesado para ela, as mãos gastas pelo sabão de pedra, aquele terreiro imenso pra varrer todo dia.
-“Tuquinha, aquela crentinha carola?” Deus me livre, aquilo é um encosto! Trás não, aconselhou o Honório meio contrariado.
-“Se for bonita como você, pode trazer que eu garanto, contradisse o Epaminondas, olhando zombeteiro pra esposa, que fez ares de ofendida, só de brincadeirinha.
-“Bonita é até demais, aqueles peitinhos estão crescendo rápido e acho que logo, logo, algum irmão da igreja vai fazer a colheita , se ela não se cuidar, informou Dona Armira.
Decidiram que o Pilano ficaria hospedado ali na casa dos dois enquanto durasse o trabalho da ponte e , na despedida, as mãos bobas de Epaminondas percorreram as carnes macias da bunda de Dona Armira e sentiu o pau dar um pinote. Mas haveria muito tempo pela frente. A espera é tão gostosa quanto o ato em si.
Mais tarde, quando o Pilano tomava seu banho, dona Armira espiou pela fresta da madeira do banheiro e sussurrou para o marido que assistia as noticias na televisão:
-“Corre aqui, homem! Vem ver uma coisa!” Ele olhou e se espantou :
-“Puta que pariu! Parece que tem o dobro do meu!” Pilano ouviu os sussurros, percebeu que o espiavam, não se fez de rogado e mostrou-se orgulhoso, inteiro, ainda mole , caído como um pêndulo, entre as pernas magras e peludas..
Voltaram os dois para o sofá, se agarraram e começaram a se beijar apaixonadamente como sempre faziam antes de trepar.. O Pilano se enxugou, vestiu o calção surrado e surpreendeu os dois se acariciando no sofá. Dona Armira levantou-se e correu para o banheiro, sua vez de se banhar. Ela demorava bastante no banho.Horas. O Pilano ergueu-se para tomar um copo de água e não mais voltou. O Honório sondou e descobriu o sujeito acocorado, espiando pela mesma fresta do corredor, dona Armira sentada no vaso sanitário massageava a boceta, abria os grandes lábios, separava os pentelhos negros, enfiava lentamente o cabo da escova de cabelos na racha, até vê-lo quase desaparecer. E gozava abundantemente imaginando o corpo do marido acoplado ao pau do Pilano.
-“Bela buceta, hem?!” instigou o Honório aproximando-se do rapaz e tocando-lhe o ombro , pois continuava agachado, com os olhos vesgos presos no espetáculo oferecido.
-“Beleza mesmo, meu amigo!” Gosto de mulatas e sua mulata é de fechar o comércio! Olha só aqueles pentelhos negros, aquelas tetas , os bicos marrons! Eu fico louco, cara...
Seis meses que perdi a minha num acidente e agora é só na punheta”. Tua mulher é a primeira que me deixa ligadão novamente”. Me desculpe, cara, mas tô sendo sincero.”
-“Não precisa se desculpar...eu também concordo que é uma beleza, embora a mulher do Epaminondas seja outro tipo de beleza clara que não dispenso... estou muito afim dela, sabia?”
Voltaram os dois para o sofá. o Pilano tentando esconder o volume que esticava a frente toda do calção surrado. Dona Armira finalmente saiu do banho, exaurida, havia gozado intensamente sabendo que o sujeito a espiava enquanto se masturbava no vaso sanitário e anunciou que se deitaria, no quarto, pois estava muito cansada. E assim, o desejo permaneceu suspenso até segunda ordem. Já deitado, o Pilano resistiu a vontade de se masturbar e guardou a porra para situação mais apropriada.
Dias depois, o Gordo informou que, infelizmente, não poderia emprestar o trator, pois o estava usando para a colheita do milho, puxando tudo para a debulhadeira e os homens então derrubaram apenas dois eucaliptos que, segundo as medições do Pilano, daria para ligar as duas margens do riacho.
-“Mas isso é apenas uma pinguela!”, concluiu desanimado o Epaminondas enquanto amarravam as toras o obrigavam os cavalos a puxá-las, com muito esforço, através dos pastos. As duas toras de eucalipto foram finalmente colocadas ao longo da margem e os homens descansaram sentados sobre ela.
-“Hoje o almoço vai ser lá em casa, anunciou o Epaminondas, “já arranquei as mandiocas e a Ergina está preparando a carne. Tem carne a dar com pau.”
-“E tua sobrinha, vem ou não vem?” perguntou o vesgo enxugando o suor da testa.
-“ A Arminda já avisou ela , o problema é a avó..não quer ficar sozinha, quer vir também”, esclareceu o Honório meio contrariado.
-“Tem problema não, as duas podem ficar lá em casa. Tem um quarto sobrando.” Emendou se oferecendo o Epaminondas. E se calaram.
Ao redor da churrasqueira, enquanto viravam as bandas de carne, Dona Armira quis saber dos detalhes :
-“Conta aí, amiga! É mesmo verdade que você transava com o vesgo desde menina? Conta tudo! Quero saber tudinho! Você recebia de verdade tudo aquilo na xoxota?! Não minta!”
-“Eu ainda era menina e ele tinha um pouco mais. Já era alto, bem mais alto que os outros e não era complexado com sua feiúra. Era atiçado.A gente ia nadar em bando, quando os outros não estavam vendo, descia a cueca e ficava me mostrando aquele pintão duro. Na primeira vez que vi ele bem duro, não pude acreditar que pudesse existir um daquele tamanho! Já tinha visto outros, mas nunca igual ao dele! Pedia pra eu mostrar a xereca que ele mostrava o dele. Depois, mais adiante no tempo, percebendo que eu gostava muito da sacanagem, no meio do capim, eu deitava e ele chupava minha xereca, enquanto eu alisava o pau dele.
Nós fomos assim ficando cada vez mais atiçados e eu já não esperava ele mandar para beijar o cabeção, enfiava os dedos na minha racha e eu o masturbava até gozar. Só demorou muito para receber aquilo, um bom pedaço, acho, mas eu morria de medo que gozasse dentro, não queria engravidar, por isso tocava punheta para ele e nós dois gozávamos bastante. O Epaminondas sabe de tudo isso, eu contei, nunca escondi que não era mais virgem.”
-“Falam que toda loira é burra, então você é exceção! Amiga, você deve ter a racha bem alargada, pois pelo que vi no teu marido, o dele também é bem grosso! A carne já está quase assada, podemos chamá-los?”
-“Si, si, si...”brincou com as palavras a loira debochada.
Terminado o churrasco, veio o sono e dormiram o Honório e a Ergina na rede, o Pilano ressonava na cadeira de balanço, mas ouviu o convite do Epaminondas a Dona Armira, pretendia lhe mostrar o mandiocal e , descaradamente, resolveu seguir os dois que se embrenharam entre os pés de mandioca.
-“Comeu o churrasco e agora vai comer a mulher do convidado? Cabe mais um aí nessa tramóia?
-Não sou tão fácil assim”, sorriu Dona Armira sem poder tirar os olhos das duas malas que a rodeavam entre os pés de mandioca.
-“Deixa eu terminar o serviço que começamos no sofá da tua casa . Beijinho, beijinho, só falta o pau, pau- lembra?” As mãos do Epaminondas subiram pelas coxas grossas da mulata e entraram dentro da calcinha , coçando-lhe os tufos de pentelhos enrolados. Ela abriu as pernas, gemeu, caiu de joelhos, depois de quatro e sentiu o grossão do compadre se aninhando por trás entre os lábios da boceta.
Foi uma estocada só e começou a foder como se fosse a coisa única no mundo a fazer.
-“Não goza dentro não, deixa ela bem aberta pra receber o meu”, adiantou o Pilano se livrando dos calções e exibindo sua ferramenta ereta.
-“Não, não...o seu não..., pelo amor de Deus...eu te chupo, vem cá...”
Os lábios carnudos se abriram para abrigar a cabeçona vermelha que brilhava em frente a seu rosto e seus olhos se arregalaram ao perceber que mal conseguia chupar a ponta inteira. Gozou imediatamente, a gosma melou todo o caralho do Epaminondas e ela esperou que ele gozasse também, o que não demorou mais que três arremetidas dentro do túnel encharcado. Ele escorregou, o melaço derramado entre os pentelhos, Dona Armira se ajoelhou, segurou o caralho do caolho com as duas mãos e punheteou-o com força, esperando ansiosa o resultado que veio com gemido e golfada de porra guardada há uma semana.
Cuspiu tudo, se recompôs e os três, arfantes, retomaram o caminho de volta.
-“Que loucura!” Nunca tinha sido fodida por dois, ainda mais dentro do mandiocal” , os pensamentos lascivos rolavam dentro de sua cabeça e não via a hora de contar ao marido sua tão rápida aventura.
Epaminondas terminou o serviço de aplainar os troncos e o Pilano derramou sobre eles o óleo queimado misturado com piche. Estavam sujos, encardidos, quando a charrete se aproximou do outro lado , trazendo a velha e a sobrinha. Tiveram que ajudá-las a atravessar o riacho e o Pilano carregou a garota nos ombros, enquanto o Epaminondas levava a velha nos braços. A menina era um doce, um anjo de candura, pensou o caolho enquanto suas mãos sujas procuravam tocar a carne tenra das coxas dela.
Depois que estavam no chão, agradeceram e seguiram ao encontro de Dona Armira que já as esperava na varanda, com um sorriso de satisfação. Honório voltou da roça e procurou saber quanto tempo a avó pretendia ficar, evitando os olhares de censura da esposa.
Na noite anterior, Dona Armira havia contado tudo a ele, que tinha sido fodida pelo compadre no mandiocal além de ter chupado a rola do Pilano. Ele só reclamou de não ter sido avisado antes, que aquilo tava parecendo traição, mas ela justificou que “tudo tão rápido que quando viu, já tinha acontecido...”
A velha deveria ter setenta e a garota, embora parecesse ter menos, já havia completado os dezoito anos. Pequenina, moreninha, os seios durinhos a bunda proeminente como a da tia, mas não tão volumosa, claro. Resultado de uma trepada da irmã mais velha que sumiu na vida e deixara a criança pra velha criar. Aposentada, a velha mal ganhava para o sustento das duas, se viravam como podiam.
-“Pelo que vejo, a ponte já virou uma pinguela”, observou o Honório olhando para as duas tábuas muito longas e negras em que haviam se transformado os dois troncos de eucalipto.
-“Fazer o quê? Não conseguimos o trator para puxar toda a madeira necessária”, lembrou o Epaminondas, meio desanimado com a empreitada, mesmo porque o Pilano parecia mais interessado nos passos da Tuquinha do que em construir pontes. Desde que a garota chegou, não tirava os olhos dela, que, coitada, tão inocente, nem imaginava como é sacana a cabeça de certos machos.
Na semana seguinte ocorreu uma sucessão de fatos inusitados: o Honório machucou a perna quando moviam uma das tábuas tentando colocá-la ligando as duas margens do riacho: uma ferida formou-se em sua perna direita; a avó, que conhecia o uso de ervas medicinais, prontificou-se a cuidar dele, inutilizado na cadeira de balanço; além disso,
um forte temporal desabou sobre as plantações de feijão, arroz e milho, prejudicando o trabalho pesado de Epaminondas; Tuquinha, apesar da boa vontade, não se mostrava apta fazer os serviços mais pesados, com seu corpo de menina, e, Erlina confessou para Armira que sentia um desejo bem grande de chupar a buceta de uma garota virgem.
-“Mas você não é lésbica, é?” perguntou Armira admirada.
-“Deus me livre...não sou não, mas acho que sinto saudades de minha xota quando era fechadinha , bem apertada...” “Já que a Tuquinha não faz os serviços que deveria fazer, que preste pelo menos para nossa diversão.”
-“ A avó vive de olho nela, não desgruda um minuto e é por isso que a garota ainda é zero...”
-“Vamos separar as duas, oras, a velha fica na tua casa cuidando da perna do Honório e a Tuquinha fica em minha casa, assim posso agir com mais liberdade. O Epaminondas já me confessou que está doido para ver a cena.”
-“Mas a garota é muito religiosa, carola, não vai permitir...”
-“ Eu sei como amaciá-la...”
Assim, Epaminondas, ainda abalado com a perda da colheita, e sua esposa Ergina, sequiosa para acabar com a vagarosidade da garota que, apesar dos 18 anos, agia como criança mimada, levaram-na para a casa que ficava do outro lado do riacho e resolveram dar um banho de sais nela. Alegando que estava carregada de espíritos malignos, convenceram a garota a se despir, colocaram-na sentada sobre a bacia com água, plantas aromáticas e um pouco de sal grosso.
Ao ver aquela bucinha linda, apertada, os finos pentelhos negros que mal a cobriam, ambos ficaram maravilhados e disseram à garota que ali estava a porta por onde os espíritos haviam entrado, sendo necessário sugá-los para fora.
-“Mas não sinto nada de estranho aí, tia, tem certeza mesmo que estou endemoninhada?” perguntou a garota abrindo as pernas e mostrando a racha entreaberta. -“Vai sentir logo, logo... você verá...” explicou Dona Erlina já se preparando para meter a boca no vão entre as coxas, no que foi auxiliada pelo marido que segurava as duas pernas, abrindo-as completamente.
Deu a primeira linguada, por fora, outra mais profunda atingindo já o interior rosado e na terceira a garota se contorceu, estrebuchou e gozou . Foi a primeira vez que sentiu aquilo e os tremores que percorreram todo o seu corpo, os arrepios que começavam na espinha dorsal até o centro do cérebro deixaram-na profundamente convencida de que diziam a verdade. Estava mesmo carregada de espíritos malignos que se manifestavam quando incomodados pela língua da “tia”.
-“Precisa mais energia para tirá-los”... disse o Epaminondas e tomou o lugar da esposa. Aí sim que o negócio degringolou e a garota, ao sentir a barba se esfregando nas regiões delicadas, a língua poderosa do macho lambendo-a por dentro, enlouqueceu e foi tomada por uma sensação tão avassaladora, tão grande que, se havia espíritos, com certeza, se mandaram e restou apenas uma languidez sonolenta.
Epaminondas só não lhe meteu o pistolão duríssimo porque a esposa o impediu alegando que poderia machucá-la, desfazendo tudo o que haviam feito de positivo até então. Para acalmar o marido, puxou-o para dentro do quarto, trancou a porta e meteu sua pistola na boca e chupou-o com firmeza, até fazê-lo gozar em seus lábios.
E enquanto o chupava, Dona Erlina metia quatro dedos dentro da própria racha, masturbando-se como doida.
Na outra casa, as coisas ocorriam de modo lânguido, preguiçoso, a velha aplicando compressas e pomadas sobre o ferimento na perna do Honório, Dona Armina olhava a impaciência do Pilano que maquinava a melhor forma de colocar as duas pesadas passarelas sobre o riacho, as galinhas continuavam a ciscar no terreiro sujo, nada de novo. Mas então, o Honório, sentado na cadeira de balanço, as duas pernas estiradas para evitar a dor do ferimento, o Honório olhou para o rosto enrugado da velha que lhe cuidava com tanto carinho e imaginou há quanto tempo aquela velha senhora, tão maltratada pela vida, não tinha um pouco de refrigério e de alegria.
- Quando foi a última vez que viu uma pica, Dona Antônia?
-Que é isso, meu filho?! Que falta de respeito...
E, profundamente perturbada , afastou-se, procurou o caminho da roça e seguiu para a casa do Epaminondas, onde há pouco tempo, os espíritos haviam sido sugados da buceta de sua neta.
O Pilano desistiu de encontrar uma solução para o seu problema da ponte naquele dia e olhou a bundona de Dona Armira que trabalhava na cozinha sobre o fogão de lenha. Aproximou-se e cantou a mulata:
-Naquele dia, no mandiocal, você não quis me dar, mas estou cada vez mais tesudo por esse corpão seu... garanto que não vai ser tão difícil me agüentar, mulher... que acha da idéia?
Dona Armira deu sorriso quase imperceptível, pensou um pouco e se afastou para conversar em surdina com o marido:
-O Pilano está querendo me foder...bem ali na cozinha...
-Você tem vontade de dar pra ele?
-O pau dele é muito grosso...quase o dobro do seu...vai me arregaçar...
-Usa creme, qualquer coisa...desde que eu possa ver...me ajuda a puxar essa cadeira pra perto da porta...
Ficou ali, meio escondido, mas podia espiar tudo o que ocorria dentro da cozinha, Dona Armira apressou-se e voltou para o fogão que o feijão estava quase queimando, o Pilano se colocou atrás dela, subiu a barra do vestido até as costas e desceu o calção.
- Puta que pariu! Tamanho não é documento uma ova! Admirou-se o Honório ao ver o
instrumento pulsando a centímetros da bunda de sua mulher.
-Tem alguma coisa pra facilitar a entrada? Perguntou calmamente o Pilano.
-Tem manteiga...pega li naquele pote da estante...a voz dela era trêmula e rouca.
Ela firmou as duas mãos sobre o fogão de barro, ergueu uma perna e pisou sobre o assento de uma cadeira de modo que o vão das coxas morenas ficasse mais aberto.
O Pilano encheu a mão dentro do pote de manteiga e esfregou, besuntou desde os pentelhos até o rego da bunda e enfiou dois dedos entre os lábios da boceta, lubrificou o canal , depois a caceta inteira, ela esticou a bunda para trás, segurou o membralhão e assestou a ponta na entrada, depois foi rebolando, os olhos espremidos de dor e prazer, arregalou os olhos quando a cabeçona separou as duas pétalas, o sujeito forçou um pouco, ela se abriu toda e recebeu até na metade.
-Foi quase tudo... agüenta mais um pouco...uma mulatona como você...tão apertada...meu deus...
-Eu não agüento...eu não agüento... é meio incômodo... a posição...não mete tudo!
O Honório havia tirado pinto para fora do calção e se masturbava sem despregar os olhos da cena, sua mulher sendo fodida, o Pilano olhando pra ele, certificando-se de que ele via aquilo tudo saindo e entrando vagarosamente dela, era de fato uma mulata quente, sua esposa! Sentia prazer duplo ao ver o prazer dela se esfregando naquele picão. Quando o Pilano gozou, gozaram todos, só a velha dona Antonia que não havia conseguido transpor o riacho e voltara a tempo de presenciar os últimos espasmos:
-Vocês são uns porcos! Quero ir embora imediatamente, estrebuchava a velha trêmula e
profundamente confusa.
Algum tempo depois, desistiram de colocar as duas passarelas, pois com a perna machucada do Honório, ficava difícil mover as pesadas estruturas sobre as margens. Concluíram que apenas uma serviria e se a pessoa se equilibrasse, poderia facilmente transpor o riacho. Prepararam-se para tanto, tomando umas pingas e várias cervejas.
A velha Dona Antônia continuava perturbada com o que havia visto na cozinha, principalmente aquele enorme caralho do Pilano escorregando esporrado para fora da buceta de Dona Armira, e o que lhe parecia mais impressionante: com o marido vendo tudo!
Ameaçou espumando de ódio:
-Se tentarem algo com minha neta, juro que conto tudo pra polícia!
Os homens se entreolharam e um brilho maldoso surgiu nos olhos do Epaminondas:
-Acho que tá na hora de mostrar o mandiocal pra essa velha!
-Não é tão santa quanto parece...informou o Honório...a Armira me contou algumas coisas sobre o tempo em que era mais nova...uma verdadeira vaca!
-Porra...então pra que tanto piripaque agora? Indignou-se o Epaminondas.
-Quando ficam velhas, arrependem-se das coisas que fizeram na juventude, pedem perdão dos pecados... o encontro com Deus...essas besteiras todas, sabe...explicou zombando o Honório.
-Garanto que ela sente é muita saudade de uma boa rola, isso sim, completou o Pilano, sarcasticamente.
Assim decidiram a troca: a velha iria para a casa do Epaminondas e a neta voltaria para o rancho do Honório.
-A Tuquinha pode, inclusive, ficar no mesmo quarto que estou ocupando, não me incomodo, sugeriu rapidamente o Pilano.
Todos riram em resposta à trágica sugestão do Pilano e se separam cada um para seu serviço braçal. E havia muito serviço a ser feito.
Três dias depois, com o consentimento das esposas, a velha Dona Antônia foi gentilmente convidada a ajudar a carregar algumas mandiocas, arrancadas pelo Epaminondas.
Lá já estavam os outros dois e o Honório havia bebido além da conta, pra enfrentar o desafio.
A velha ainda não havia desconfiado de nada até que o Honório perguntou-lhe:
-Onde foi que ficou conhecendo seu marido, Dona Antonia?
-Não me lembro mais, meu filho...foi há tanto tempo..
-Pois eu sei: foi num puteiro, não foi? Tua neta sabe que você foi uma puta? Quer que a gente conte e confirme tudo para a Tuquinha? Tu foi uma puta safada, velha!
A velha Dona Antonia soube então que havia caído numa armadilha e reagiu com humildade, percebeu que o passado sempre cobra os seus direitos.
-Não gosto de falar nessas coisas! Não me lembrem do passado, por favor...
-Foder a gente não vai, pois eu, pelo menos, não gosto de pelancas, mas você vai chupar umas rolas... Relembrar os bons tempos... sugeriu o Honório entornado mais um gole e descendo o calção, aproximou-se mancando, o pintão caído rumo aos lábios da velha. Ela continuou sentada no tronco providenciado como poltrona e olhou o pênis amolecido. Tinha realmente 73 anos, era velha e enrugada, mas a memória dos tempos de mocinha não são apagados tão facilmente por orações.
O primeiro homem que a fodeu foi o visinho que era ferreiro. Ferro puro. Quando os irmãos ficaram sabendo, botaram-na pra fora de casa e, naquele tempo, o único caminho era a rua das putas, onde foi parar. Deu muito. Gostava de dar. Dava até de graça. Até que um negrão, encantado com sua beleza, resolveu tirá-la de lá e propor casamento.
Ela aceitou, claro, mas continuou a dar suas escapadinhas, sem que ele percebesse. Gostava de picas. Como aquela que agora balançava em frente a seu rosto. Fechou os olhos e lambeu a cabeça, sentiu o gosto almiscarado e então revelou suas vontades refreadas durante décadas de velhice. Chupou o mangalho do Honório que, apesar da bebida e das dores que sentia na perna, levantou lépido e ligeiro enchendo-lhe a boca fofa.
-Parece um bocetão laceado! Como chupa essa velha! Admirou-se o Honório surpreso com o tesão que estava sentindo. Pois ela fechou os olhos, agarrou-lhe o pau perto dos colhões e fazia-o deslizar boca adentro com sofreguidão.
O Epaminondas observava tudo com atenção, foi se aquecendo, seu pau era mais grosso e, no entanto, recebeu o mesmo tratamento. Por pouco não gozou na garganta da velha Dona Antônia.
-Tô quase gozando, só de ver essa sacanagem, gemeu o Pilano que havia bebido pouco e estava inteiro, o enorme cacete de cabeça bem avantajada pulsando e escorrendo gosma.
Ao recebê-lo entre os lábios, a velha não deu conta, precisou retirar as duas dentaduras, colocou-as sobre o capim e avançou de boca bem aberta, gulosamente sobre o olho da ponta, punheteando-o com as duas mãos, retirando-o da boca depois de várias chupadas, para implorar:
-Goza, meu filho...goza...eu gosto...
O corpão magrelo do caolho enrijeceu, ele estremeceu e ejaculou com um gemido rouco. E a velha foi engolindo as espirradelas, lambendo-as como se fosse um manjar!
Finalmente ela se enxugou o queixo com a barra da saia, ergueu-se com certa dificuldade e pediu:
-Espero que tenham a misericórdia de manter segredo...Tuquinha tem grande respeito por mim...não contem nada a ela, por piedade...
-Depende de tua boa vontade, Dona Antônia...mas aqui entre nós...a Tuquinha ainda é virgem mesmo ou...? perguntou o Epaminondas.
-É virgem sim, disso eu tenho certeza... Deus sabe a luta para mantê-la assim e achar um bom casamento para ela...um homem de muitas posses...talvez um pastor evangélico que sempre nos dá muita atenção...
E os quatro retiraram-se silenciosamente do mandiocal, a velha Dona Antônia com um leve sorriso nos lábios ressequidos de porra.
A próxima tentativa de estender a pinguela sobre o riacho foi um desastre porque a corda que usaram para puxá-la até a outra margem se arrebentou, de modo que a madeira pesada caiu com a ponta dentro do riacho e ficou parecendo um escorregador para quem quisesse molhar a bunda na água. Tentaram puxá-la novamente para cima, mas tudo em vão. Nem mesmo a força dos três reunidos conseguiu levanta-la novamente. Ficaram olhando irritados para o resultado do trabalho e o Honório amaldiçoou a sorte, dizendo que era melhor tudo para o dia seguinte, quando estivessem com as cabeças mais frias.
Depois das tentativas do Pilano em trazer a garota para seu quarto, Honório e Armira decidiram que o melhor a fazer era colocar o Pilano para dormir no sofá da sala, deixando seu quarto livre para a avó e a neta. Assim, pelo menos, se protegeriam, a garota não corria o risco de ser estropiada por aquele que havia esfolado até mesmo a boceta bem usada da Armira. Ela confessou a Ergina que passou vários dias com a xoxota ardendo depois que ele a fodeu na cozinha, não conseguindo meter a pica inteira e a amiga caiu na gargalhada.
Mesmo assim, de certa forma, todos os cuidados não foram suficientes, pois a garota havia se impressionado tanto (e com certeza, gostado também) de expulsar os espíritos maus de dentro do seu corpo que, certa noite começou a coçar a xoxotinha, a avó dormindo ao lado e tinha o sono muito leve, levantou-se, atravessou a sala onde dormia o Pilano e entrou no quarto do casal , acordando-os, dizendo que estava sendo invadida pelos espíritos e precisava de ajuda para expulsá-los.
-Acho que isso é uma tarefa para você, querido... sussurrou a Armira afastando-se um pouco do marido e colocando a garota agachada sobre o rosto de seu macho. Ela sentiu a língua dele pincelando suas dobrinhas, depois entrando dentro da gruta virgem e começou a gemer baixinho, gozou, encheu a boca do Honório de gala juvenil e sossegou. Armira ouviu-o dizer que a garota era virgem mesmo, beijou os lábios do marido e dormiram , em seguida, profundamente.
Mas a garota, ao voltar para seu quarto, na penumbra, vislumbrou um vulto ao lado do sofá onde dormia o Pilano e o vulto permanecia como se estivesse orando sob a luz do luar que clareava um pouco o sofá da sala. Firmou sua visão, escondida perto do umbral e o que viu foi a avó ajoelhada ao lado do sujeito, sua boca chupando o enorme caralho brilhante de saliva. Assustada com aquela visão, permaneceu estática observando os movimentos lentos da boca sobre o cabeção, depois mais forte, mais rápido, um pequeno tremor, uma engolida e a avó enxugou os lábios com as costas da mão. Ocorreu que a velha acordou, logo depois de Tuquinha haver se levantado, e sentiu vontade de urinar.
No caminho para o banheiro, esbarrou no sofá e viu o cacetão do Pilano, duro, quase escapando pela abertura da cueca. Não resistiu e curvou-se sobre ele. O sujeito, que tinha o sono bem pesado, com certeza sonhava que estava sendo chupado pela neta, não pela avó. Tuquinha, antes que a avó desse pela sua presença, esgueirou –se até o quarto, deitou-se e fingiu que dormia, quando a velha retornou. Mas em sua mente havia um turbilhão de pensamentos desencontrados.
Passou-se mais uma semana e nada do problema da pinguela ser resolvido. O caminho no meio do mato usado para ligar as duas propriedades estava cada vez mais pisado, a distância era grande, porém a única forma de se comunicarem. Honório, que até aquela altura ainda não havia conseguido a mulher do Epaminondas, estava cada vez mais intencionado em provar a boceta da loirona. Contou seus desejos ao Epaminondas e o amigo informou-o que ela também gostaria de sentir sua verga, mas só o faria se ele estivesse presente. Ela havia confessado que achava o Honório um cara muito atraente e que, às vezes, quando o marido a fodia, imaginava estar sendo possuída pelos dois ao mesmo tempo. Como dizia o Raul Seixas, por que não dividir a pessoa que a gente ama com aqueles que a amam também? O egoísmo é o maior mal da humanidade.
Uma certa tarde, quando os três percorriam o caminho que ligava as duas propriedades, Dona Ergina propôs que descansassem um pouco embaixo da grande árvore, ao lado da estrada:
- Sempre achei maravilhoso este Ipê quando está assim carregado de cachos amarelos, confessou ela, - um lugar perfeito...
-É mesmo? Brincou o Epaminondas. – Por que não fica mais à vontade, então?
Ela sorriu, olhou para os dois e começou a se despir, tirou o vestido, girou-o no ar e atirou-o longe.
-Isso é ridículo, riu o marido. – Pare de imitar aquelas putinhas de “strip-tise”.
-Pois eu acho o máximo, opinou o Honório sem poder despregar os olhos daqueles peitos voluptuosos, pois ela não usava sutian. – Pode continuar que estou gostando muito!
Dona Ergina desceu as calcinhas e ficou completamente nua, usando apenas as sandálias. Aproximou-se dos dois:
-Por que não ficam pelados, também? Tirem essas roupas, safados!
Foi uma suruba completa. Os três rolaram pela grama, agarrados, cada um querendo mais agarrar e beijar as partes da mulher, ela louca de desejo por sentir as partes dos dois homens.
Sentou-se sobre a caceta duríssima do Honório e esperou que o marido se lubrificasse com cuspe para facilitar a entrada no seu cu. Sentiu-se cheia de picas. Moveu lentamente os quadris, apertava os lábios de Honório contra os seios e ao tempo que ele entrava em sua buça, o marido escorregava dentro do seu cu.
Foderam de todo modo que o Kama-Sutra nem suspeita! E, ao final, rolaram, suados, extenuados sobre a grama, ficaram olhando o céu límpido, os cachos amarelos das flores do Ipê até que Dona Ergina levantou-se num sobressalto:
-Meu Deus! Esquecemos completamente do Pilano! Quando saímos de seu rancho ele estava conversando com a Tuquinha e a avó! Suas intenções não pareciam ser as mais católicas...só espero que...
-Puta que pariu! Ralharam os dois homens procurando suas roupas e se vestindo apressadamente.
De fato, o Pilano não havia perdido tempo e aproveitou a ausência dos três para sacanear avó e neta. Tuquinha, tão inocente, não conseguia esquecer a visão de sua amada avozinha, curvada sobre o sofá, chupando o vasto caralho que ele guardava dentro do calção surrado. Ficara curiosa com o significado da ação que tinha visto naquela noite, mas algo a impediu de perguntar à avó. Parecia-lhe um ritual muito secreto. Por que a avó havia feito aquilo? Seria também uma outra forma de espantar os espíritos? Será que o Pilano sofria dos mesmos problemas que ela sentia ultimamente?
Tuquinha achava o sujeito feio, aquele rosto comprido, a barba sempre por fazer, devia ser espinhenta, aquele narigão pontudo, o queixo proeminente e , além de tudo, sentia um certo medo dele. Principalmente depois daquela noite...
Posicionado atrás da velha sentada na varanda, o Pilano olhou para Tuquinha que brincava, ajoelhada aos pés da avó, começou a contar o sonho que teve. Sonhou que, uma noite, um espírito de luz, uma mulher muito linda, havia chegado até onde ele dormia no sofá e havia lhe feito muitos carinhos...
-Acho melhor não contar essas coisas pra garota... disse a avó que já havia percebido onde é que ele queria chegar... – ela não dorme de noite, com medo...
-Que é isso, Dona Antonia? Parece que a senhora tem medo de assombração...interrompeu ele brincalhão.
A Tuquinha queria ouvir mais:
-Deixa ele contar, vó...eu gosto dessas histórias de espíritos...eles existem mesmo...eu tenho até provas...
E o Pilano, exibicionista, desde os tempos de garoto, enquanto contava o sonho, enfiava a mão dentro do calção, mexia os dedos, puxava o cós pra baixo de modo que a garota pudesse ver sua ferramenta. A avó, de costas para ele, não podia perceber nada, o cacetão se ergueu completamente e ele puxou o prepúcio para que a garota pudesse avaliar o tamanho da peça. Ela não conseguia desviar os olhos e ele, então, não lhe parecia ser um homem feio...
Sabe-se lá qual teria sido o desenrolar dos fatos, se o Pilano, já a ponto de contar pra neta quem era o espírito que o atacou, não tivesse visto os três se aproximando na estrada. Guardou-se dentro do calção e deu um sorriso maroto.
-Tenha calma... uma hora dessas vou arranjar um modo de fazer a garota gostar de você...sem traumas...sussurrou Dona Ergina em seus ouvidos, enquanto lhe batia uma rápida punheta, escondidos atrás do rancho.
E de fato, três dias depois, enquanto os homens trabalhavam, Ergina foi até a casa de Armira e disse-lhe, em segredo:
-O Pilano está cada vez mais afim de foder a garota e você sabe o que isso significa, né? Eu quero ajudá-lo, mas o Epaminondas, embora negue, tem um pouco de ciúmes de mim com o Pilano, pois sabe que desde garota eu trepo com ele. Acho que é o único homem de quem tem ciúmes nesse mundo, talvez por causa do tamanho da vara dele... É melhor você tentar... sabe aquela história de espíritos que inventamos? Tuquinha é meio boba... acredita em tudo que lhe dizem...diga que o Pilano está com espíritos e peça ajuda a ela. Você sabe do que estou falando, não é? Pelo amor de Deus, não deixe ele meter na garota...ela não agüenta! Pode até estropiá-la! Sacou?
-Nossa...como você é satânica, mulher! Quero morrer sua amiga! Mas eu... gostaria muito de ajudar...acho que já sei sua técnica...me aguarde..E a mulata voltou a fazer os bolinhos de alface, toda sorridente.
Como o serviço na ponte estava emperrado, botaram o Pilano bem distante para carpir o mato do mandiocal e o Honório, cuja ferida na perna havia melhorado sensivelmente, devido aos cuidados da velha Dona Antonia, foi até a cidade, de carrinho puxado por égua, para encontrar solução para o problema. A velha, pensando que os três homens tinham ido à cidade, estava tranqüila. Armira chamou a garota e convidou-a para um passeio até a casa de Ergina. Pelo caminho foi lhe contando uma história inventada, que o Pilano estava com problemas, que sentia muitas dores no corpo, que aquilo só podia ser obra de espíritos malignos, que um pastor havia lhe ensinado como extrair esses seres imundos do corpo de um homem, mas que só uma garota pura e boazinha poderia fazê-lo.
Tuquinha ouvia tudo com atenção e confirmou que também já sentira essas coisas, e que sempre voltavam , durante a noite, principalmente.
-Pois é, querida... temos que ajudar o safado...ele te mostrou o pintão dele, não foi?
-Mostrou...é por ali que entram os espíritos?
-Certamente...e é por ali que saem também...está me entendendo?
Quando chegaram, Epaminondas e Ergina estavam fodendo trancados no quarto e nem perceberam as duas se encaminhando para o mandiocal. O Pilano, cansado e suado de tanto carpir, havia se deitado embaixo das mandioqueiras e ressonava.
Armina sacudiu-o :
-Levanta, macho! Ainda sente muitas dores?
E, dizendo isso, piscou para que ele entendesse o recado.
Ele esfregou os olhos, viu a garota e fez cara de doente:
-Puxa vida...dói bastante...principalmente aqui...
-Levante-se...vamos ver...nossa... ainda bem que eu trouxe quem pode ajudá-lo...
Armira desceu o calção e segurou o membro suado, deu uma punheteada e o mastro se ergueu, tão grosso que ela segurava com as duas mãos, a cabeçona vermelha pulsando:
-Lembra, Tuquinha...o que fizeram pra expulsar seus espíritos? Na sua rachinha? Tente fazer o mesmo...bote sua boca aqui...tá vendo esse olhão melado? É aqui que você deve chupar...com bastante força...eles são teimosos...não saem tão fácil...
Tuquinha se aproximou, olhou para o queixo barbudo dele, olhou a glande enorme que já expulsava gotas de pré-gozo e sem mais delongas, colou os lábios ali e sugou.
Pilano gemeu como se, de fato, sentisse dores e ela mamou com mais intensidade.
O tesão de Armira, que participava ativamente daquela sacanagem, aumentou também, segurou os cabelos de Tuquinha e forçou-a a engolir um pouco mais, quase a metade da cabeça da pica dentro dos lábios.
- Chupa, querida! Chupa esse caralhão... você gosta...eu sei...gosta de chupar os espíritos malignos dos homens, não gosta?
O sujeito estava num estado de tesão que não agüentava mais, a mão de Armira segurava a haste do cacete e batia-lhe uma punheta enquanto com a outra forçava a boca da garota de modo que ela já havia engolido o cabeção todo, os lábios melados de porra e saliva, quase sufocando, mas não parava de chupar um só segundo. A mulata safada percebeu a pulsação, ele ia ejacular, então instigou mais ainda:
-Está quase...Tuquinha! Você vai conseguir...eles vão cuspir dentro de sua boca...não se assuste...é assim mesmo...
Pilano agarrou as tetinhas da garota por cima do tecido, deu um gemido mais forte e ejaculou dentro dela. Ela engasgou, regurgitou, o picão escapou de seus lábios, mas Armira, rapidamente colocou-o dentro da própria boca e aproveitou os últimos espasmos de gozo. Os três e entreolharam, trêmulos, e Armira ainda teve espírito para comentar entre risos:
-Nossa! Que tarefa infernal! Mas conseguimos, Tuquinha! Tiramos todos os encostos dele! Enxugue a boca, querida...está toda melada...assiiiimmmm....
Pilano disse que achava que ainda havia sobrado alguns, que poderia fazer o mesmo na rachinha dela...mas Armira, já prevendo o que poderia acontecer, desconversou, se afastando com a garota:
-De jeito nenhum, sacana...eu sei o que você tá querendo...mais tarde a gente se fala...
Foram as duas para o terreiro do casal e eles já haviam terminado de foder, estavam na cozinha conversando. Ergina quis saber de tudo o que havia acontecido e ao saber, olhou com satisfação para a garota :
-Parabéns, Tuquinha...vai ser uma grande...chup... mas não conte nada pra vovó,tá? Segredinho entre nós...
-Eu até achei gostoso ajudar o Pilano ..., informou a mocinha com um sorriso simpático nos lábios.
Ao ouvir isso, o Epaminondas, já sabendo da história toda, reclamou:
-Diacho...vou rezar pra ver se consigo um encosto desses também...
Nesse exato instante, o Honório estava voltando da cidade e a bordo do carrinho puxado pela égua, trazia o Ticiano, um negão de quase dois metros de altura, forte como um cavalo, para ver se conseguiam, os quatro, erguer a tábua da pinguela que havia despencado dentro do riacho.
Vinham pela estrada conversando sobre vários assuntos e, principalmente mulheres... o Ticiano reclamou que não dava sorte com as namoradas e todas se afastavam depois dos primeiros amassos. Então pararam para mijar e Honório descobriu o porquê.
Logo ficou decidido que ele passaria algum tempo no sítio até terminar o serviço, mas como não havia mais quartos, Honório armou uma rede embaixo do caramanchão e ele aceitou dormir ali, uma vez que tinha sido despejado do quarto por falta de pagamento do aluguel.
As mulheres ficaram alvoroçadas com a chegada do negão e a Ergina chegou a comentar com o marido:
-Pelo volume que vejo nas calças dele, acho que o Pilano arranjou um concorrente...
-Se você continuar assim, mulher, daqui a algum tempo, vou precisar usar o braço pra te foder...gemeu o marido dedilhando a boceta dela. Aquela racha parecia mesmo tão larga que poderia receber um jumento...Ela abriu mais as pernas, segurou-o pelos cabelos e deixou que ele lambesse o grelo, enfiasse a boca inteira lá dentro e começasse a dar grandes lambidas. A mulher foi ficando cada vez mais quente, mais ardente com as chupadas que o marido lhe dava na cona e acabou espirrando toda a gala no rosto dele. Depois perguntou:
-Você promete que não ficará com ciúmes do negão, como tem do Pilano?
-E quem falou que tenho ciúmes daquele caolho? Tá de mangação comigo...?
Dona Armira, por sua vez, sonhava, deitada no colo do Honório acariciando-lhe os pelos do braço:
-Gostaria de ter a vagina tão grande quanto a da Ergina...você já a fodeu e sabe: ela é muito maior que a minha?
-Bem maior, meu amor...ela tem mais idade que você, já fodeu muito nessa vida...mas eu gosto de sua boceta apertadinha...pra quê você quer uma bocetona como aquela?
-Pra agüentar a rola inteira do Pilano...ele meteu só até na metade... é tão grossa! Eu sei que a gente não goza por causa do tamanho da rola, e sim por causa da esfregação no grelho, tanto é verdade que eu adoro quando você me fode...mas acho que o sonho de muitas mulheres é esse: receber um cacetão que as faça ver estrelas... você entende uma coisa dessas?!
-Sei lá... vai entender a mente das mulheres...mas sei que pra aguentar a rola do Ticiano, você teria que primeiro ser aberta por mim, depois pelo Pilano...aí então...quem sabe...
-Por que está dizendo isso, querido?
-Porque, quando trouxe ele de carroça, paramos para mijar... eu vi o bastão dele...estava meio duro...garanto que nem a Ergina com aquela boceta é páreo para o negão...
-Você está brincando...não é possível... maior que o do Pilano...?
-Tá vendo o seu punho fechado? Deve ser da mesma grossura, quando bem atiçado...
E Dona Armida suspirou... sonhando...imaginando...
Até mesmo a velha Dona Antônia, com seus setenta e três anos, se engraçou com o Ticiano. O fato ocorrido no mandiocal, quando lhe “obrigaram” a chupar os três, fez reavivar as saudades do passado, quando era uma puta e fodia até com cinco machos ao mesmo tempo.
Num momento de descanso, depois do almoço, Honório e Armira ressonavam e Tuquinha tomava seu banho, a velha entrou embaixo do caramanchão, aproximou-se do negão como uma avozinha carinhosa:
-Se quiser, meu filho...deixa suas roupas comigo que eu lavo...suas camisas, calças, cuecas...
-Eu não uso cuecas, Dona Antonia, mas agradeço sim...depois eu desfaço a matula e lhe entrego a roupa suja...
-Não usa cuecas...? Mas que coisa estranha, meu filho...todo homem usa...
-A cueca aperta...incomoda...
A velha manteve os olhos baixos, roçou a mão, depois o apalpou, para espanto do Ticiano:
-Que que é isso, vovó?! Com essa idade e a senhora ainda tem vontade de trepar?
E a velha Dona Antonia , trêmula, mas descaradamente:
-Não, filho... eu agora só chupo... e pelo que estou sentindo...sou a mais indicada para fazer isso aqui...posso tirar as duas dentaduras, pra facilitar...
O Ticiano estava a perigo há mais de três meses...a mão da velha era trêmula, mas bem carinhosa...o negão olhou a boca enrugada e fez um sinal indicando um canto mais escondido do caramanchão. Ainda não sabia das sacanagens que rolavam no sítio e estava preocupado. Não queria ser visto sendo chupado pela avozinha de alguém ali.
-Não tem perigo de alguém ver, vovó?
-Tem nããããão, filho...aqui todas fodem e muito... menos minha neta que é uma santa, esclareceu Dona Antonia, já sentada no tronquinho, sem as dentaduras, a boca roçando a cabeçona marrom do trabuco que ele lhe exibia já fora da braguilha.
E por mais descomunal que fosse a caceta, a velha deu conta do recado, arregaçando o prepúcio, lambendo as dobras, abrindo ao máximo os lábios para agasalhar o quanto pudesse dele. Ticiano nem podia pesar direito o que estava acontecendo, só sentia a boca da velha mamando, mamando, engolindo o pau até na metade, como só uma puta escolada sabe fazer. Quando sentiu que ia gozar, tentou tirá-lo, mas ela o segurou e recebeu uma onda de porra , engolida sem mais delongas.
-Quero pedir que guarde segredo sobre isso, viu, meu filho? Pediu-lhe a velha Dona Antônia se afastando, preocupada com a neta que já estava terminando o banho.
E o Ticiano ficou deitado na rede, as palavras da velha ressoando em seu ouvido: “Aqui todas fodem e muito...menos minha neta que é uma santa..”
Armira olhava de longe as costas largas do Ticiano, os braços musculosos do negão, desde menino obrigado a trabalhos braçais, e principalmente, a mala pesada que ele ostentava na braguilha, bem visível, devido ao fato de não usar cuecas. Honório sabia do desejo dela e se excitava com isso. Tinha certeza de que ela acabaria dando pra ele, pois bastava ver o negão, seus olhos brilhavam de desejo. Não queria ser traído pelas costas, então resolveu agir. Se queria dar pra ele, que fosse tudo às claras.
Haviam os dois atravessado a pinguela para carpir o mato do outro lado e estavam sozinhos. Chamou o negão e foi direto:
-Ticiano, minha mulher percebeu que você é muito bem dotado...tenho certeza que ela gostaria de ser fodida por você...
-Puta que pariu! Exclamou o Ticiano . – Bem que a velha me avisou...
-A velha te avisou?! Minha sogra falou alguma coisa pra você?
-Não só falou como chupou meu cacete...
-Que velha safada...depois que reativou , não perde tempo...aquela vaca! Exclamou o Honório deixando transparecer uma ponta de ciúmes.
-Seu Honório, eu respeito muito o senhor...pode ter certeza de que não vou botar chifres no senhor...
-A não ser que eu permita, não é...?
-Como é? Estranhou o negão percebendo que o Honório não tirava os olhos de sua braguilha.
Começou a estranhar o comportamento do sujeito.
- Tem uma coisa que quero lhe contar...nunca contei a ninguém...minha mulher nem desconfia...mas... posso confiar em você?
-Poder pode, seu Honório...mas qual é o problema?
-Eu sempre tive vontade de acariciar um negão como você... desde menino...quando vi você mijando lá na estrada... Lá na estrada..,lembra? Fiquei apavorado, quis te dar uma cantada ali mesmo...mas não tive coragem...não te conhecia direito...sabe, né? Acho que sou...como dizem...bissexual...gosto de mulher, mas também gosto de homem...
O Ticiano ficou meio apalermado...sem saber o que dizer.E ficou mais ainda quando o Honório completou:
- Eu deixo você foder a Armira, minha esposa... até ajeito tudo...mas antes gostaria que você deixasse eu servi-lo...sabe , né? Uma chupeta...nesse cacetão grosso...cabeçudo...
O Ticiano recuou dois passos...ficou pensando um bom tempo...já tinha passado por várias circunstâncias estranhas, mas era primeira vez que lhe ocorria de um corno lhe oferecer a mulher em troca de uma chupada... Resolveu ,por fim, responder:
-Não sou chegado nesse papo, seu Honório...mas que tenho muito desejo de foder sua patroa, não nego...meu problema é que...
-Qual o problema, Ticiano? Fala que eu te escuto...Tá com receio de quê?
-É que ... a buça da mulata tem que ser bem larga...bem profunda...se não, acabo machucando...já tive problema por causa disso...me acusaram de estrupido...
-Estupro, você quer dizer, não é? Mas acho que, com cuidado, ela agüenta sim... a Armira quando tá afim , fica toda molhada, escorregadia... aberta... deixe- me vê-lo para ter uma idéia mais nítida do problema...
Assim dizendo , o Honório se aproximou, apalpou, abriu a braguilha dele e viu que a peça do negão era incomum mesmo: não só por causa do comprimento, mas também da espessura, da cabeçona, que, dura como estava naquele momento, dava o volume de um punho fechado!
-Meu Deus! Como foi que a velha conseguiu chupar isso tudo?!
-Ela tirou as duas dentaduras, seu Honório...e nem assim conseguiu ...eu só gozei porque estava muito atrasado...arretado...como estou agora com toda essa conversa esquisita do senhor...
E o Honório, vejam só como são complicados os caminhos da vida, não conseguiu resistir mais um só segundo: segurou com ambas as mãos a caceta do negão, arregaçou bem o grosso prepúcio e admirou a pontona arredondada, fendida, o olho por onde uma gota de porra já bailava , antecipando que o tanque devia estar cheio. Passou a língua embaixo dela, sentiu o gosto salgado e lambuzou os lábios :
-Nooooosssssaaaaa... você é...incrível...
Já se preparava para arreganhar os lábios e chupar a cabeçona inteira, quando ouviu a voz manhosa da Tuquinha , ao lado:
-Ahhhhh...então o senhor também sabe tirar encostos, tio Honório...?
Os dois homens olharam espantados para a garota que, despistando os cuidados da avó, atravessara a pinguela para ir até a casa de Ergina, e, ouvindo sons no mato, aproximou-se para espiar o que seria quilo.
O Honório interrompeu o que estava prestes a fazer e resmungou:
-Mas logo agora essa putinha me aparece?!
-Essa noite, mal consegui dormir de tanto que os espíritos me incomodaram...disse ela.
Logicamente, o Ticiano não estava entendo nada, mas olhou as mãos dela coçando a bocetinha e ficou ligadão... seu pau, ao invés de amolecer, endureceu mais ainda, adquirindo uma rigidez espantosa. Parecia uma barra de ferro. E o Honório, louco de vontade para dar continuidade ao ato, aproveitou a situação:
-Vem cá, Tuquinha...vamos te ajudar...tira as calcinhas...deita aí na grama, negão...
Imediatamente, o Ticiano sorriu e deitou-se com aquele picão ereto: “Aqui todas dão mesmo, pô!...Até a neta da velha!”
Tuquinha, que já estava acostumada e gostava muito mesmo do exorcismo, sentou-se com as pernas abertas sobre a boca do negão, abriu com os dedos os lábios da bocetinha e pediu:
- Tira, seu Ticiano! Tira todos esses espíritos malvados, que me dão tanta coceira...!
Se havia uma língua esperta para isso, era com o Ticiano mesmo! No mesmo instante, Tuquinha sentiu a linguona lamber seu grelinho, e entrar na boceta, revirando-a por dentro, depois os lábios grossos se colaram na entrada e ele chupou com toda sua força. E o negão era forte. Tuquinha sentiu como se ele estivesse aspirando até sua alma, quanto mais os espíritos! Lá embaixo, o Honório havia se estendido entre as pernas do negão e agarrou a pica homérica. Sua boca fechou-se ao redor do cabeção e ele chupou-a como sempre tivera desejo de chupar. Suas bochechas ficaram lambuzadas, sua boca escorregadia de saliva e gosma lubrificou-se e ele tentou alcançar o que a velha não tinha conseguido, sem muito sucesso. Só ia mesmo até um pouco abaixo do cabeção, e imaginou como é que fariam para meter tudo aquilo na boceta de Armira.
Tuquinha começou a gemer e Ticiano se debateu enquanto ela descarregava uma gozada juvenil em seus lábios... não agüentou mais. Honório estremeceu de susto quando uma onda de porra quase o engasgou. Espantado, pois era a primeira vez que esporravam dentro de sua garganta, afastou-se tossindo e cuspindo na grama o que não conseguiu engolir.
Ao se erguer, Tuquinha até esqueceu aonde pretendia ir e , já livre do incômodo que a perturbava, atravessou a pinguela e voltou para o rancho.
O Ticiano , abotoando-se as braguilhas , lembrou o compadre:
-E aí... vê lá com tua mulher...agora fiquei mais afim do que nunca...
O fato é que unindo-se a força dos quatro homens, a engenhosidade do Pilano que projetou uma eficiente roldana no outro lado do riacho, mais a força descomunal do Ticiano, a pesada madeira foi erguida e posicionada de forma correta , ligando as duas margens do riacho. O Ticiano comentou que poderiam até colocar a outra tábua, juntando as duas, também fazer um corrimão, o que daria mais segurança para os passantes.

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